Das montanhas para os rios e fiordes
Sob o Sol estabelece geada
Assim eles estarão lá frio do inverno eis
Nunca para ser revelado

Onde se reúnem segurando nos rios por suas garras
Lá se abre as baltijos
Nem as ondas nem o vento interminável os carregará ao norte
As escadas gigantes devem liderar o caminho

Ouça o som de tambores vindo de dentro do vazio
Eles são guiados por voz profunda
Vá sob as ondas os gigantes mostrarão o caminho para os seus salões
Salões enterrados sob as mares

Todas os portões se fecharão e as ondas começam a se dobrar
Na estrada oculta sem fim
Muito além dos céus, que refletiam de cima

Pois a noite repousará suas mãos
Nas geleiras de baltijos
E o rio interminável de fé
Terá se ido para sempre e sempre carrega vida ou morte

Reinos atemporais permanecerão revelados
O Sol infiel esconderá seus raios
Escura e fria a água permanece
O som de percussão ecoará lindamente até hoje

Até o dia em que o Sol tocar as nuvens escurecidas
E os deuses sem rosto aparecerem
No grande mar aberto aí reside o nossos medos
Não há navio que não possa ser agitado

Pois nossos pais cairão da graça e honestidade
Entre as terras nórdicas
Sussurros silenciosos guiarão nosso caminho para os reinos
Nenhum homem entra, nenhum homem sai

Palavras pesadas de uma linguá a muito esquecida reaparecerá
Lançando feitiços sobre os mares silenciosos
Sons evanescentes e intermináveis de um cantarolar profundo
Os gritos do chamado serão inéditos

Todas os portões se fecharão e as ondas começarão a se dobrar
Na estrada oculta sem fim
Muito além dos céus, que refletiam a partir de cima
Eles terão de ser mortos-vivos