A fabricar, na fumaça das fábricas
Carros, canhões, caminhões
Pras milhões gerações
Que até irão à lua de sapato feito à mão
A fabricar, na arruaça das máquinas
Armas, arpões, alçapões
Separando os corações
Que acreditam e logo vão marcar compassos nas canções
Um dia
Há de
Desligar as máquinas
A fabricar, trago a ópera fátimas
Altos distratos da mão
Fazendo a automação
A fuligem vai parar de se espalhar
Um dia
Há de
Desligar as máquinas
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